sexta-feira, 20 de março de 2015

E finalmente, eu li "Morte Súbita", (The Casual Vacancy)


 Este livro estava a praticamente 1 ano em minha prateleira, é como se uma jóia estivesse escondida.
 E resolvi pegar este livro pesadinho..rs e iniciar minha mais nova empreitada literária! E fui tão bem apresentada a Pagford que senti que realmente a estava visitando.
 Joanne Rowlling, nossa queridíssima J.K. Rowling, é brilhante, abusou dos detalhes e também de um vocabulário bem variado, por vezes, rebuscado. Se não fosse a grande quantidade de caracterização de tudo e de todos, este livro não teria nem metade do volume de páginas, porém, não seria interessante e tão completo.
  Ressalto, que para ler este tipo de história, é preciso muita persistência, pois a sinopse e as primeiras 50 páginas não são atrativas, mas depois disso tudo fica mais interessante e você se sente lendo àqueles folhetins (prosa sequenciada) na época do Romantismo Literário, afinal foi assim que surgiram muitas das melhores novelas que conhecemos. J.K. Rowling dividiu o livro em várias numerações, partes (6 partes) dentro destas subdividiu a história em vários capítulos que. por vezes, realmente lembram cenas de novelas.
 Um pacato vilarejo situado no interior da Inglaterra, onde jamais se suspeitaria de qualquer escandâ-lo ou grandes alartes, ali de tudo acontece quando o maior benfeitor morre, Barry Fairbrother. Toda a história é contada em torno do que Barry foi para todos habitantes de Pagford. Após sua morte, inicia uma competição entre seus inimigos, amigos e aliados, Neste emaranhado de confusões e hipocrisias, conhecemos a personagem chave, Krystal Weedon, e só percebemos isso no final do livro, bom meus amigos vou deixá-los com este frenesi inicial...
 Eu não serei mais a mesma depois deste livro, ele te desperta de forma bem inquietante. Não o subestimem.


 Fazendo minhas buscas na web a respeito do livro, depois de já ter ficado ficcionada no enredo, vi que a BBC One está exibindo uma minissérie do mesmo. Já assisti alguns capítulos e pude perceber que tem muitas coisas totalmente diferentes do livro, entretanto, é tão bom ver que alguns personagens são iguais aos que seu cérebro visualizou com as ricas descrições do livro!

                              


quinta-feira, 5 de março de 2015

The Wrestler (O lutador)



 Um filme do querido Darren Aronofsky. aclamado pelos filmes: The Fontain, PI, Requiém for a Dream, Black Swan e Noah. Tudo bem sei que nem todos são famosos..rs, mas fiz questão de citá-los e até mesmo cronologicamente, porque admiro diretores de poucos filmes, porém bem-sucedidos, indica uma grande assertividade.


 Quase todos filmes de luta giram em torno de um clichê - o  protagonista ou é bem pobre e ferrado ou fica pobre e ferrado, ou seja, a maioria dos filmes retata a ascensão ou a regresso, ou até ambos.Enfim, o filme é muito bom, aprofunda em tres universos do Randy "O Carneiro"  (Mickey Rourke) - a aposentadoria emergencial e obrigatória - o relacionamento super conturbado com a filha - e o amor por uma dançarina de boate.


 Logicamente que eu esperava um filme mais marcante "a la Aronofsky", foi diferente do que supus pela capa, mas valeu a pena e além disso é sempre bom conhecer melhor alguns diretores, neste trabalho Aronofsky se mostrou versátil.
 Obtive um grande aprendizado com este filme, muitos de nós sentem que precisam mudar, ser áquilo que todos que nos amam querem e precisam, porém nunca devemos simplesmente ocultar o que somos, tudo é questão de aprimoramento de qualidades e os erros são apenas a certeza de que somos meros insignificantes humanos. O amadurecimento é duro, as vezes cruel, porém para se obter a felicidade é primordial, e foi isso que faltou a Randy "O Carneiro". Não escolhemos o fim das coisas, mas podemos evitar tanta coisa durante  o trajeto!

Capa do filme